PANORAMA SESC DE MÚSICA 2008

SESC Santa Catarina e SESC Florianópolis apresentam:

PANORAMA SESC DE MÚSICA 2008

6 a 26 de julho

· Apresentações semanais de terça a domingo no Teatro SESC Prainha, às 20 horas.

· Oficinas de Música de segunda a sábado.

Programação:

Ive Luna e Luiz Zago

Ive Luna, cantora e compositora integrante do Grupo Cravo da Terra e Luiz Gustavo Zago, compositor e pianista, se unem num projeto especialmente dedicado às composições de Lincoln Antônio.

Dia – 08/07 - terça

Local – Teatro SESC Prainha

Horário – 20hs

Bruno Moritz

Natural de Brusque, o Acordeonista é formado em composição pela USP (Universidade de São Paulo). Em 2007, obteve o 1º lugar no Concurso Latino-americano de Acordeon na cidade de Jaú- SP e 1º lugar na Etapa Brasileira do "Roland V Accordion Fest". Representando o Brasil na Itália, ficou em 4º lugar. No seu repertório, composições próprias que passeiam pelo choro moderno e tradicional.

Dia – 09/07 - quarta

Local – Teatro SESC Prainha

Horário – 20hs

Margem Esquerda

Osvaldo Pomar – Percussão

Paola Gibram – Acordeom

Raphael Galcer – Violão 7 cordas

Lu Alves – Voz

Marina Beraldo Bastos – Flauta transversa

César Félix – Poesia

Maria Beraldo Bastos – Clarinete

Eduardo Vidili – Percussão

Samba, choro, baião, frevo e ciranda, num espetáculo que une música, literatura e teatralidade. A atmosfera sensível e nostálgica faz alusão ao tempo dos saraus eram importantes eventos culturais na sociedade.

Dia – 10/07 - quinta

Local – Teatro SESC Prainha

Horário – 20hs

Felixfônica

Guilherme Gouvêa – Voz e violão

Luiz Canela – Guitarra, cavaquinho e voz

Marco Lorenzo – rabeca, clarinete, saxofone, gaita, flauta (pífano, transversal, doce), escaleta, trompete, trombone e voz

Eduardo Vidili – Bateria e percussão

Juliano Brasília – Contrabaixo elétrico e voz

Boi de mamão, frevo, samba e baião com um pouco de jazz no improviso e uma pegada rock. Essa é a receita energética da banda, surgida em 2003, para levantar a platéia, logrando um som ao mesmo tempo jovem e comprometido com as manifestações populares de Brasileiras.

Dia – 11/07 - sexta

Local – Teatro SESC Prainha

Horário – 20hs

Irmãos Panarotto

Roberto Panarotto – Voz e balde

Demétrio Panarotto – Voz e violão

Marcelo Mendes – Violão

O duo dos irmãos Panarotto parte do mesmo conceito da banda Repolho (da qual são sócio-fundadores), a "Colonagem cibernética". Seja com a sonoridade da jovem guarda, em ritmo de vanerão ou de funk carioca, a dupla mantém a postura rock e o humor escrachado que não perdoa nada, nem a si mesmos. Se não estiver desafinado, peça o dinheiro de volta.

Dia – 12/07 - sábado

Local – Teatro SESC Prainha

Horário – 20hs

Qu4tro A Zer0

Eduardo Lobo - Guitarra/violão de 7 cordas/bandolim

Danilo Penteado - Baixo elétrico/cavaquinho

Daniel Muller - Piano acústico e elétrico

Lucas da Rosa - Bateria/percussão

Quatro músicos de cidades diferentes se encontraram em 2001 e resolveram unir histórias diferentes numa afinidade comum: o choro. Coincidentemente, a vontade de todos era de imprimir uma nova feição a esse gênero musical ao mesmo tempo em que mantinham vivos os elementos que o caracterizam como uma das músicas mais enraizadas nas tradições brasileiras.

O caminho escolhido na direção deste objetivo comum foi a utilização de uma instrumentação pouco convencional no gênero. O grupo realizou a transposição da linguagem e estrutura do choro, do tradicional conjunto regional (formado por violões – um dos quais de 7 cordas –, cavaco, pandeiro e um instrumento solista, geralmente flauta ou bandolim) para um quarteto cuja base é piano, guitarra, baixo elétrico e bateria.

Dia – 13/07 - domingo

Local – Teatro SESC Prainha

Horário – 20hs

Marcos Gaiteiro e Dudu Pimentel

Marcos André "Gaiteiro" – Gaita ponto

Eduardo Pimentel "Dudu" – Violão

A dupla propõe no violão, resgata a sonoridade da música instrumental com inspiração nativista através da gaita ponto, instrumento musical de difícil execução ameaçado de extinção pela falta de renovação entre seus adeptos. No repertório, música intrumental brasileira com inspiração nativista.

Dia – 15/07 - terça

Local – Teatro SESC Prainha

Horário – 20hs

Garapuvu

Chico Camargo – Cavaquinho;

Rogerio Camargo Piva – Bandolim;

Eduardo Manuel da Costa – Pandeiro;

Luiz Sebastião – Violão de 7 cordas.

Constituído no final de 2004 em função dos trabalhos dos trabalhos do Clube do choro de Florianópolis, o grupo musical Garapuvu reúne músicos experientes e virtuosos, desenvolvendo uma produção musical própria em trono em torno da tradição desse importante gênero instrumental brasileiro.

Dia – 16/07 - quarta

Local – Teatro SESC Prainha

Horário – 20hs

Neno Miranda

Neno Miranda- Voz e violão

Marina Uehara – Percussão e voz

Partindo da retomada dos princípios tropicalistas da MPB dos anos 90, Neno Miranda apresenta um repertório de canções com letras inteligentes e que fundem o pop com as tradições brasileiras: samba, baião, ciranda. Para este show, Neno conta com a participação da percussionista Marina Uehara, que já tocou com Mokhtar Samba, Robertinho Silva e Simone Sou, entre outros.

Dia – 17/07 - quinta

Local – Teatro SESC Prainha

Horário – 20hs

Sonora Brasil

Duo de violão e voz com Marcus Llerena e Rosenete Eberhardt interpretando composições de Villa-Lobos.

Dia – 18/07 - sexta

Local – Teatro SESC Prainha

Horário – 20hs

Luiz Tatit

O paulistano Luiz Tatit é músico, compositor e, em sua atividade com o grupo Rumo, gravou 6 CDs com 46 canções de sua autoria. Além disso, é co-autor de músicas lançadas por Ná Ozzetti, José Miguel Wisnik, Fábio Tagliaferri, Dante Ozzetti, Chico Saraiva, Joyce e já teve suas composições gravadas por Daúde, Zélia Duncan, Leila Pinheiro e Ney Matogrosso, entre outros. Tem criado numerosas canções para o público infantil nos projetos temáticos desenvolvidos pelo selo Palavra Cantada. Lançou, pelo selo Dabliú, os álbuns solo: Felicidade (1998), O Meio (2000), Ouvidos Uni-vos (2005) e Rodopio (2007), este último gravado ao vivo e lançado em DVD e CD. Luiz Tatit é também professor Titular do Departamento de Lingüística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

Dia – 19/07 - sábado

Local – Teatro SESC Prainha

Horário – 20hs

Brasil Papaya

Eduardo Pimentel - Guitarras, violões e cavaquinho

Renato Pimentel - Guitarras, violões e bandolins

Adriano Rotini - Contrabaixo

Alex Paulista - Bateria

&

Stormental

Alexei Leão – Vocal

Andrei Leão – Baixo

Hique d'Avila – Guitarra

Marcos Feminella - Bateria

Dedicado exclusivamente à música instrumental, o quarteto Brasil Papaya ousa mesclar o ortodoxo e radical heavy metal com outros estilos populares como o choro, sem abandonar, no entanto, a sonoridade rock and roll. Em "Esperanza", último trabalho da banda lançado em 2006, as experiências vão ainda mais longe e, além do choro, incluem chamamé, jazz, funk, flamenco e tango.

A banda catarinense Stormental, formada em janeiro de 2006, é um exemplo de que quando ocorre uma união em torno de um objetivo comum os resultados aparecem. Mesmo com o pouco tempo de estrada, o grupo moldou suas composições baseando-se no Heavy Metal, Rock Progressivo e Power Metal.

Dia – 20/07 - domingo

Local – Teatro SESC Prainha

Horário – 20hs

Tio Lino e Zezinho

Tio Lino – Voz e violão

Zezinho – Viola e voz

A dupla sertaneja da cidade de Sombrio, Tio Lino e Zezinho, conquistou o segundo lugar no Festival da Música e da integração Catarinense (Femic), com a música Tributo a Tião Carreiro. Segundo Lino da Silva, não é preciso cerimônia para definir: "são dois caboclos da música caipira".

Dia – 22/07 - terça

Local – Teatro SESC Prainha

Horário – 20hs

Sonido

Carlos Lamarque - Contrabaixo elétrico

Mauro Borghezan - Bateria

Leandro Fortes - Violão

Maiara Felippe Moraes - Flauta transversa.

No repertório do grupo Sonido, além de ritmos brasileiros como samba, baião, frevo, há também chacarera, camdombe, chamamé, entre outras expressões originárias de países como Argentina, Uruguai, Bolívia e Peru. Esse olhar sobre a diversidade musical latino-americana é relevante na medida em que busca transpor as barreiras que limitam as trocas culturais entre o Brasil e seus vizinhos de língua hispânica.

Dia – 23/07 - quarta

Local – Teatro SESC Prainha

Horário – 20hs

Pochyua e Cambaçu

Pochyua Andrade - Voz e violão

Marcio Kuhn - Violão

China (Marcelo de Paula) - Contrabaixo

Trombone - Robson Brandt

Sidinei Baron - Escaleta

Jota (Luiz Eduardo Pereira) - Percussão

Andressa Hostins - percussão

O grupo de Blumenau procura fazer sua leitura do Brasil através de composições próprias inspiradas no folclore, fazendo menções às danças de boi, cavalinhos, danças de roda, Catirinas, Mateus, Bastiões, de malassombros, de estórias de trancosos, enfim...

Dia – 24/07 - quinta

Local – Teatro SESC Prainha

Horário – 20hs

Arreio sem freio

Paulo Gekas (violão e guitarra)

Eduardo Ferraro (flauta e saxofone)

Aníbal Ernesto Quiroga (bateria e baterimba)

Andrey Roberto da Silva (baixo elétrico)

Trabalho autoral focado na mistura de ritmos brasileiros e latino-americanos com arranjos de inspiração jazzística. O grupo, que surgiu em 2003 e reúne professores de música da UDESC, UNIVALI e integrantes da orquestra sinfônica de Santa Catarina (OSCA).

Dia – 25/07 - sexta

Local – Teatro SESC Prainha

Horário – 20hs

André Mehmari

Pianista, arranjador, compositor e multiinstrumentista, nasceu na cidade de Niterói-RJ. Considerado pela crítica "um artista singular de imaginação vibrante e generosa", André teve seus primeiros contatos com a música através de sua mãe aos 5 anos de idade já em Ribeirão Preto-SP. Apontado como uma das revelações da música brasileira recente e premiado tanto na área erudita (Concurso Nacional de Composição Camargo Guarnieri) quanto popular (Prêmio Visa, Nascente-USP), André já teve suas composições e arranjos tocados por alguns dos mais expressivos grupos orquestrais e de câmara brasileiros, entre eles OSESP, OSUSP, Banda Sinfônica do Estado (para a qual compôs "Enigmas" em 1999), OER, Jazz Sinfônica, Quarteto da Cidade de São Paulo, Quinteto Villa-Lobos e Sujeito a Guincho.

Dia – 26/07 - sábado

Local – Teatro SESC Prainha

Horário – 20hs

Valor dos ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (comerciários, estudantes e idosos)

Endereço Teatro SESC Prainha: Trav. Syriaco Atherino, 100, Centro, Florianópolis

Programação das oficinas:

- Oficina de pré-produção para gravação em estúdio - dias 7, 8, 9 e 10/07, das 09hs às 12hs

Ministrante: Renato Pimentel (SC)

Laboratório direcionado aos músicos que pretendem gravar ou produzir seu próprio trabalho.

Estudo básico de áudio e acústica aplicada à música.

Estudo básico de Microfones, Compressores, Equalizadores, pré amplificadores e efeitos.

Estudo básico das etapas da produção da gravação de uma música (pré-produção, gravação, mixagem e masterização).

Aula prática em estúdio (1 dia).

Público alvo: Músicos em geral

- Oficina de contrabaixo elétrico no choro - dias 11 e 12/07, das 14hs às 18hs

Ministrante: Danilo Penteado (SP)

Oficina direcionada a contrabaixistas com interesse pelo choro e por possibilidades do uso do instrumento na música brasileira.

Serão abordados temas como a linguagem do violão de 7 cordas adaptada ao contrabaixo, improvisacão triádica e os vários estilos presentes dentro do universo do choro.

Público alvo: contrabaixistas

Pré-requisitos: Leitura de cifra

- Oficina de guitarra elétrica no choro - dias 11 e 12/07, das 14hs às 18hs

Ministrante: Eduardo Lobo (SP)

Dirigida a guitarristas com algum conhecimento de música e instrumento, esta oficina tem por objetivo tratar os processos de adaptação de linguagem e técnica dos instrumentos de corda presentes no regional de choro – violão, violão de 7 cordas, cavaco e bandolim – para a guitarra elétrica.

Serão demonstradas as diversas técnicas destes instrumentos em suas já conhecidas funções: conduções rítmicas de violão de 6 cordas, criação de contracantos do violão de 7 cordas, conduções rítmicas de cavaco e interpretação do bandolim. Em seguida será falado sobre a adaptação destes elementos à guitarra elétrica e suas dificuldades e implicações técnicas.

Público alvo: Guitarristas, violonistas, cavaquinhistas e bandolinistas

Pré-requisitos: Leitura de cifra

- Oficina de bateria no choro - dias 11 e 12/07, das 14hs às 18hs

Ministrante: Lucas da Rosa (SP)

Oficina direcionada para bateristas e percussionistas interessados em entender a função da bateria dentro no grupo de choro. Serão abordados os estilos do gênero, linguagem trazida pela percussão e seus desdobramentos, bem como repertório, técnica e sonoridade de instrumento.

Público alvo: Bateristas e percussionistas

- Oficina Memórias do choro paulista – 14/07, das 9hs às 12hs

Ministrantes: Integrantes do grupo Qu4tro A Zer0

Na oficina, os músicos farão uma exposição que enfocará o processo de adaptação da linguagem dos instrumentos de um conjunto regional de choro para a formação de quarteto que caracteriza o grupo. Também será abordada a pesquisa realizada para a elaboração do show Memórias do Choro Paulista. Com duração aproximada de duas horas, o trabalho consistirá na intercalação de explanações orais e exemplos musicais executados pelo grupo, além da audição de gravações. É destinada a um público abrangente: músicos, estudantes e apreciadores de música.

- Oficina de conscientização vocal - funcionamento e estética da voz - dias 14, 15 e 16/07, das 14hs às 18hs

Ministrante: Ive Luna (SC)

A anatomia e a fisiologia dos órgãos da voz e da fala é assunto desconhecido de grande parte das pessoas. Porém, todos fazemos uso diário do aparelho fonador, o qual nos possibilita a emissão da voz. Através da estética da vocal temos excepcionais possibilidades e qualidades capazes de suscitar um conjunto de sensações e emoções, assim como um estado de ânimo coletivo. O trabalho sobre a consciência do funcionamento do aparelho fonador e sobre a estética vocal é, portanto, fundamental para profissionais que desejem aprimorar o uso da voz como comunicação e expressão artística.

- Canção brasileira: seu artesanato e sua História - dias 17 e 18/07, das 14hs às 18hs

Ministrante: Luiz Tatit (SP)

Nos dois encontros previstos, pretendemos realizar um parâmetro da canção na música brasileira e responder as seguintes questões que persistem em nosso meio musical: o que significa ouvir uma melodia integrada a uma letra? Por que a canção não é música nem literatura (embora contenha um pouco de ambas)? Por que a canção não pode ser avaliada com os mesmos critérios da música popular instrumental? Como se formou a linguagem da canção no Brasil? Por que os cancionistas não são propriamente nem músicos, nem poetas? Por que achamos que uma letra está compatibilizada com sua melodia e vice-versa?

- Prática de conjunto e arranjo - dias 21, 22 e 23/07, das 14hs às 18hs

Ministrante: Luiz Gustavo Zago (SC)

Na oficina serão discutidas questões envolvendo o fazer da prática instrumental em grupo e o desenvolvimento do arranjo, quer ele seja elaborado anteriormente, individual ou coletivamente, ou de forma espontânea na execução de uma peça.

Trata-se de trabalhar a pratica em conjunto atenta a cada detalhe a ser colocado na execução por cada músico, cada instrumento, formando um resultado sonoro uno e coeso.

Público alvo: pianistas e instrumentistas em geral

Pré-requisitos: Domínio técnico do instrumento, com leitura fluente de cifras, sendo desejável bom nível de leitura melódica para todos os participantes, e sendo necessário para instrumentos solistas. Domínio de improvisação e harmonia tonal, dentro do universo da musica Popular brasileira. Os inscritos devem trazer seus instrumentos e cabos.

- Prática camerística em repertório popular - dias 24 e 25/07, das 14hs às 18hs

Ministrante: André Mehmari (SP)

Nesta oficina, será promovido um encontro de instrumentistas com o músico André Mehmari. Cada inscrito deverá preparar três composições ou peças para apresentar durante as oficinas. O músico coordenador terá um papel de ouvido crítico, oferecendo aos participantes uma consciência mais ampla do seu fazer musical e de sua contextualização no cenário musical atual.

Não há restrição de estilo ou linguagem para participar da oficina. O coordenador não impõe seu estilo e visão musical aos participantes, tampouco sugere um método fechado para solução de problemas. Ao contrário, oferece a eles possibilidades e recursos para mergulhar numa relação de máxima honestidade com a música e, conseqüentemente, com seu público.

Público alvo: Pianistas e instrumentistas em geral

Pré-requisitos: conhecimento básico de história da música, leitura fluente de cifras e improvisação sobre harmonia pré-definida. Domínio técnico instrumental avançado.

Valor das oficinas: R$30,00

Local das Oficinas: SESC Florianópolis -Trav. Syriaco Atherino, 100, Centro, Florianópolis

Informações e inscrições p/ Oficinas: (48) 3229-2200 - www.sesc-sc.com.br

xoxo